terça-feira, 22 de julho de 2008

BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS!!!


Fabuloso! Espetacular! Grandioso! Ambicioso! Maldito! Trevas! Estas foram algumas das palavras que me surgiram em mente durante e após assistir Batman – O Cavaleiro das Trevas, dirigido pelas mãos do competente Christopher Nolan, que conseguira o feito de bater sua obra prima “Amnésia”.

Devo confessar que, não sei se foi por que ouvi algumas críticas antes de assistir ao filme mas, ao final desse me senti exatamente como se eu tivesse acabado de ver “O Império Contra-Ataca”. Não digo isso exatamente por achar que esse “Dark Knight” é o melhor filme do Batman mas muito mais por ter me deixado com aquele sentimento nostálgico e depressivo, como se a esperança tivesse fugido de mim e eu me perguntasse se estaria pronto para o que estava ainda por vir.


Uma trilha Sonora imbatível e mostrando com precisão os sentimentos dos seus personagens e até mesmo do seu espectador; efeitos especiais minimizados mas de primeira; um grande tratamento e foco nos personagens (em praticamente todos eles), demonstrando seus conflitos e o amadurecimento de cada um.E, claro: cenas de perseguições intensas e que nos impedia de tirar os olhos da tela a todo o momento.


Heath Leadger estava irreconhecível e brilhante na pele do Coringa. Até mais do que isso : além de conseguir uma incrivel e estupefante interpretação desse bizarro personagem, ele conseguira deixá-lo absolutamente frio, imprevisível, aterrorizador, com bons dotes de humor negro e como se fosse a verdadeira reencarnação do Demônio. Realmente tiro o chapéu para esse Heath e me arrependo muito do dia em que o vi escalado para viver o Coringa e cheguei até mesmo a duvidar de que ele poderia faze-lo melhor do que Johnny Deep( que era meu preferido na época para interpreter o Coringa). E o que dizer da sua cena inicial, onde o vemos de costas olhando para o banco, como se encarasse tristemente a sina de se limitar a ser um “bandidozinho de araque” e desejar algo melhor, menos corriqueiro e mais “emocionante”? Ou mesmo de seus “tiques”, sua expressão fria e perturbadora que deixava muitos de cabelo em pé?

E muito mais do que “o filme que conta a ascensão do Coringa”, segundo o próprio Nolan, ele dedica sua história totalmente no conceito do Bem e do Mal, em como uma pessoa pode ser tão vítima de sua própria dor e tristeza e de como as mesmas tem seus diferentes modos de enfrentá-las : algumas podem optar por fazer o bem e salvar pessoas; outras podem optar por vingança e não aceitar jamais alguns fatos; outras podem optar por “enterrar” seu passado e manter sua dor presa, abafada e travestida por atos insanos e doentios.E como não ouvir “cavaleiro branco” sem imediatamente ligar isso com “Cavaleiro Jedi” e “Anakin Skywalker”?


O final é clássico, brilhante.Nos deixa largados e abandonados nas mais profundas trevas junto de seu protagonista e nos atenta ao fato de que ás vezes não estamos prontos para assumir certas responsabilidades, seja por que não é o momento ou seja por que as pessoas em sua volta não estão preparadas. E por mais que nossas intenções sejam boas, ás vezes não temos exatamente o direito de optar por novos caminhos mas sim seguir estoicamente as regras do jogo, ser forte o bastante para superar a tudo em nome de um Bem Maior e não desistir jamais. E que a verdade, mesmo sendo melhor do que a mentira, ás vezes pode doer demais. Estaria alguem apto então a enfrentá-la?

Me restrinjo aqui á essas meras palavras acima e em terminar dessa forma : realmente esse é O Melhor filme do Ano, sem sombras de dúvidas.

4 comentários:

Anônimo disse...

Agostinho,

Concordo com quase tudo. Mto bons os comentarios. Ótimo filme, realmente.
Mas há uma parte que ficou meio estranha e não entendi, o final do seu post.
Eu acho q o filme mostra q não dá pra fugir de certas responsabilidades que a vida nos coloca à frente, ainda mais qdo temos o impeto de trazer o bem e a justiça ao mundo. E se a pessoa estiver disposta a fazer isso, tem q estar disposta e perder outras coisas q ama ou almeja.
Acho q é isso.

Unknown disse...

Sim caro amigo Mazza, tambem concordo com voce.Exatamente por isso que disse "ás vezes não temos exatamente o direito de optar por novos caminhos mas sim seguir estoicamente as regras do jogo, ser forte o bastante para superar a tudo em nome de um Bem Maior e não desistir jamais."

Voce so complementou a parte de perder pessoas, mas isso tambem poderia ser aumentado com "coisas,momentos,sonhos" em nossas vidas.

Grande Abraço!

Anônimo disse...

nao assisti esse filme ainda =(
nem o anterior
alguem tem pra emprestar ?

Unknown disse...

Caro Buria,

Eu tenho, se voce quiser é só pedir!
Abraços!